segunda-feira, 22 de junho de 2009

sobre feridas e cicatrizações













Um blogue sempre será uma ferida aberta. Toca Joni Mitchell. Meus pensamentos andaram um pouco confusos ultimamente. Caminharam demais. Estou com as pernas cansadas. Não posso caminhar tanto. Dói no fim de tudo. Dói no fim da festa por que nem imaginamos que a festa acaba de começar. Por mais que eu durma na roda da sua conversa, estou sempre preparado para o melhor. Eu conheci uma nova cidade. E ainda bem que estamos juntos. Ainda bem que podemos estar cada um em um canto do entendimento e, ainda assim, nos enxergarmos. Quando eu olho para você o nosso olho encontra o foco. Por mais que eu demore. Eu sempre demoro um pouco mais para entender. Eu sempre me perco quando preciso defender um ponto de vista longe do meu. Nós sabemos onde nos dói. E onde nos descansamos. Às vezes a gente se encontra e basta isso para a vida fazer sentido e a casa continuar existindo. Sim. Estou falando para você. Toca Joni Micthell. E quando toca Joni Mitchell eu sempre consigo falar um pouco comigo mesmo.

A casa está vazia, tudo certo. Tudo certo como dois e dois são cinco. Sempre feche as suas frases com palavras certeiras. O alvo é o ponto final da seta. A mensagem nem sempre é proporcional ao dito. 
A tarde de Sábado foi procurar a canção exata para a noite que viria. Sabíamos que estaríamos juntos e é sempre bom esperar um pouco das horas perto de chegar. Você escolheu a sua roupa mais bonita e por mais que não esperamos, sempre encontraremos um no outro alguém detalhe para nos impressionar. O seu perfume faz quase três anos que eu conheço e ainda não cansei de não querer parar de gostar. Tudo o que é imaginado existe? Me diga onde você mora que eu tentarei te encontrar.

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