terça-feira, 2 de junho de 2009

são josé dos ausentes. a festa começando a acontecer.



No meio da tarde recebo presentes. Daqui, do alto do terceiro andar, talvez eu seja um tipo de divindade possível de ser adorado.

 

 

Sabe quando você se sente um ratinho? Um ratinho com quem os humanos brincam?

 

Da janela ao lado chegam sons e imagens. E o impacto que isso causa em mim é muito maior do que eu poderia imaginar.

Sou a cobaia.

Então. Why don’t you dance with me?

O que nós fazemos é um tipo estranho de poesia dentro dos dias normais. Investigamos outras formas de comunicação. Ousamos ultrapassar qualquer limite do estabelecido. Deve ser por isso que a comunicação pragmática tanto me incomoda. Por isso odeio os celulares. Odeio as amizades. Odeio os casamentos. Odeio os satisfeitos sexualmente. Esses não têm mais muito para nos dizer.

Odeio os cafés. Cada um com seu pedaço de jornal.

Odeio aniversários. Celebrar é persistir ao tempo.

E eu entendo todos os que não precisam entender as coisas que eu escrevo aqui. No fundo buscamos um outro entendimento, mas somos modestos demais para admitir.

Chega uma hora na vida em que você se vê obrigado a assinar a própria obra. Mesmo que ela não tenha sido sua. O acaso nunca vai te proteger.



Nenhum comentário:

Twitter Updates

    follow me on Twitter

    Seguidores

    igetu