

aqui o café tem paredes vermelhas. peço um expresso duplo e ouso me deixar sangrar. reflito o que os outros deixam de ser. o mundo dos homens às vezes é adulto demais.
nas mesas em volta o cotidiano é moeda recorrente e os assuntos não versam sobre mim. estou sozinho agora. nem por isso menos desperto.
manifesto solidão: a vida nas grandes cidades não é menos vazia do que o mundo quando longe de si.
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