quinta-feira, 2 de julho de 2009

nem tanto.


Eu não quero aparecer. A janela está fechada pq eu não quero aparecer. Eu não fui no seu aniversario. Eu te deixei esperando no café. Eu não atendi quando o telefone tocou piscando o seu nome pela décima vez na mesma tarde. Eu não quero aparecer.

Existem épocas na vida em que a nossa existência consiste basicamente de fugazes acenos nas partes transparente do castelo.  Faz frio sempre que fico sozinho, mas não corro mais o risco de morrer congelado.

É preciso parar de correr o risco de ficar sozinho. Parar de sentir o medo da solidão. Esquecer os motivos, não pensar nas possibilidades, desfazer o premeditado. É preciso encarar os fatos: a porta que você espera não vai se abrir.

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