terça-feira, 31 de março de 2009


















coloquei a camiseta e saí por aí com uma musiquinha no ouvido e sentindo o vento frio que chegou na cidade. sentei na butique do livro e pedi um vinho e escrevi. escrevi. escrevi sem parar. pedi a conta e descobri um autor boliviano que se matou ao vinte e cinco no ano de mil novecentos e setenta e cinco. dez anos antes de eu nascer. comprei o livro e saí pela cidade mais uma vez. sentei no clube eros para ver os portenhos jogar futebol de salão. comi a melhor massa da cidade. paguei o preço mais barato do bairro. li o prefácio do fabian casas para a obra do autor que morreu antes de eu nascer. me encontrei no que ele dizia sobre o outro. e ousei sorrir pensando no dia que ficou bonito depois de ontem. caminhei quase rebolando a música que tocava. e eu, eu não era eu. eu estava feliz.

2 comentários:

quasechuva disse...

eu dou graças a (?)
por tu ser tu e não ser tu
e por sermos o que somos
e termos o que temos
e já apaixonada, não correr o risco de me apaixonar por ti outra vez
e outra
e otras

leila fletcher disse...

every me and every you.

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